#Resenha: Outros jeitos de usar a boca



Nunca fui muito fã de poemas, sempre achei entediante e profundo demais. Através de um snap (que tava mostrando um dos textos deste livro), fiquei curiosa e no meio das minhas pesquisas por resenhas, eu achei o vídeo da Jout Jout. Ela recitou alguns versos e foi ali que eu tive certeza que outros jeitos de usar a boca (escrito por Rupi Kaur) não era uma livro de poemas qualquer.



O livro é dividido em 4 partes: a dor, o amor, a ruptura e a cura. Por ser poemas, em dois dias eu já tinha conseguido acabar tudo. Mesmo eu não tendo o costume de ler os meus livros mais de 1 vez, essa foi a única obra que eu quebrei essa minha ''regra''.

como o livro é dividido. 
No primeiro momento (denominado como dor), ela fala de abusos sexuais, problemas de pais com filhas e violência psicológica. É um dos capítulos que mais mexe com a gente porque descreve muito a relação entre homens e meninas/mulheres.

um texto do capítulo ''a dor''. 


No segundo capítulo (o amor), a Rupi já fala deste sentimento de uma forma mais delicada e sexy. No terceiro momento (a ruptura - o meu favorito) é onde ela já aborda temas como assédios e términos. Eu gosto tanto dessa parte do livro porque vejo muito empoderamento, incetivos que nem tudo é o fim do mundo e etc. Já o último capítulo (a cura) fala mais sobre amar a si mesma e novamente empoderamento. É um dos capítulos mais lindos de se ler!

um texto do capítulo ''o amor''. 

um texto do capítulo ''a ruptura''. 

um texto do capítulo ''a cura''. 

Outros jeitos de usar a boca é um livro que te prende do começo ao fim, é aquele tipo de livro que te faz chorar mas no final, você se sente aliviada. Você vai além dos versos, você sente na pele o que tá sendo retratado e se emociona a cada página.

É um livro para quem ama e sente. Eu recomendo muito.

Se você já leu, comente abaixo o que achou! Adoraria saber.

Beijos!

Créditos: 
Foto do inicio: Bobby Doherty.
Foto dos livros: Autorais do nosso blog. 

Um comentário :

  1. Acho importante esse novo olhar sobre nossos sentimentos, mesmo achando familiar as abordagens meio que aquelas postagens rápidas de paginas do facebook. Mas ainda assim gostei de ver a sensibilidade da escritora em resignificar sensações que durante anos naturalizamos e na verdade são nocivas ao nosso bem estar.

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